Participe... convide todos os parentes venha prestigiar esse grande momento

Inspirado no modo simples e alegre de viver a vida, caracteristica marcante das familias italianas, o encontro festivo tem por objetivo resgatar as origens italianas a saga dos imigrantes e dos antepassados, a valorização da familia e, principalmente, a importancia da confraternização, dos encontros, dos bate-papos informais e da convivência harmoniosa das pessoas.

Esse ano, estamos comemorando os 139 anos da imigração italiana no Brasil e os 135 anos da imigração italiana em Santa Catarina.
A superação dos imigrantes frente as adversidades encontradas na terra desconhecida, nos motiva a manter viva a história deste povo bravo e guerreiro.

Não nos esqueçamos nunca que somos uma única família espalhada pelo mundo.

"Que coisa entendeis por uma nação, Senhor Ministro? é a massa dos infelizes? Plantamos e ceifamos o trigo, mas nunca provamos pão branco. Cultivamos a videira, mas não bebemos o vinho. Criamos animais, mas não comemos a carne. Apesar disso, vós nos aconselhais a não abandonarmos a nossa pátria? Mas é uma pátria a terra em que não se consegue viver do próprio trabalho?"
(resposta de um italiano a um Ministro de Estado de seu país, a propósito das razões que estavam ditando a emigração em massa)

A imigração italiana no Brasil teve como ápice o período entre 1880 e 1930. Segundo dados da embaixada italiana no Brasil, vivem no País cerca de 30 milhões de descendentes de imigrantes italianos. Os ítalo-brasileiros estão espalhados principalmente pelos estados do Sul e do Sudeste do Brasil, quase metade no estado de São Paulo. Em Santa Carina são 3 milhões de italianos. Assim, os ítalo-brasileiros são considerados a maior população de oriundi (descendentes de italianos) fora da Itália.

domingo, 28 de novembro de 2010

História da migração italiana no sul do estado de Santa Catarina

De Treviso partem no final do ano de 1883 os dois irmãos Volpato, Jacinto e Angelo com suas respectivas famílias. Dos apegos dos mais velhos ao solo pátrio, das discusões em família, dos conselhos de amigos à decisão. Providenciam os passaportes, vendem ou fazem doação dos poucos pertences. Em caixas e baús são colocados livros, quadros religiosos, roupas e sementes. Há despedida dos parentes e benção do pároco na estação do trem, com promessas de voltar a ajudar os que ficam. De trem viajam ate o Porto de Genova e embarcam no Nairo Screira, sendo alojados nos porões (terceira Classe).
Neste ambiente convivem com os enjôos do mar, doenças e epidemias mortíferas. Assitem a morte de dezenas de pessoas que são jogados ao mar e vêem órfão e viúvas sozinhos rumarem ao desconhecido. Depois de semanas de enjôo de comida racionadas, desembarcam pálidos e fracos no Rio de Janeiro. São todos alojados em Galpões onde são passados vistos nos passaportes, feito exames médicos e vacinados. Seguem para Santos onde desembarcam os que se destinam as fazendas de café. Em Santos Tereza Volpato, filha de jacinto Volpato desembarca sob o olhar comiserado dos outros que se destinavam para o Sul, sendo que esses jamais saberão notícias suas. De Santos os Volpatos seguem para Santa Catarina, com a duração em média 5 dias. Chegando no Desterro Jacinto Volpato e Filomena Targato Volpato são obrigados a desembarcarem pois ele esta muito doente (vai falecer nesse local e ela irá ao encontro da família). A família Volpato segue num vapor para Laguna onde sem destino ficam com outras famílias vários dias parados. De canoa vão ate Gravatal; deposi a pé. Chegam no costão da serra e se fixam em Ilha Grande (Grão Pará). Ali deparam com a floresta virgem, com a falta de caminhos e com o habitante natural da terra: o índio.
No Inicio de 1883 tinha sido inciado a venda de lotes na colônia de Grão Para pelo diretor da mesma, Charles Mitchel Leslie, emcarregado da colonização das terras do patrimônio Dotal da Princesa Dona Isabel.
Os imigrantes constatam que as terras não são tão férteis como se propagava, acomodam-se nos ranchos provisórios (pau-a-pique) construído pela empresa e vivem as privações e os desalentos do período de nossa história. A empresa auxilia os moradores, alimentando-os a primeira colheita, que somando com a passagem deverão reembolsa-lá no prazo de 5 anos com juros. A base de alimentação é a polenta pois não estão acostumadas com o charque e a farinha de mandioca. Após fazerem as derrubadas das matas plantaram milho, feijão e mandioca. Por volta de 1895 Etienne Stanviarski, novo Diretor da empresa de terras e colonização de Grão Pará aconselhou seus amigos a se retirarem deste lugar devido a pobreza do terreno e ao perigo dos índios.Quase todos so moradores saíram de lá indo para Rio das Furnas, Orleans, São Paulo, Urubici. Saindo de Grão Pará, Antonio Volpato fixa-se no Lado da União, Fernando Volpato muda-se para Orleans. Cipriano Volpato, Aparizio Volpato e Vitório Volpato rumam para Rio das Furnas, onde adiquirem mais ou menos 50 hequitares de terra, ampliando posteriormente. A família Volpato em Rio das Furnas (hoje centro) constrói uma casa de pau -a- pique onde se instalam. Inicialmente preferiam fazer as roças nos morros por que derrubavam os paus e eles rolavam até embaixo, sendo que a madeira era quase toda perdida. Os irmãos Volpatos em 1899 já tem uma serraria em construção. Em 1910 Cipriano Volpato já possui uma fabrica de banha e uma casa de comércio. Carne, banha e feijão eram produtos levados em carros de boi ate a estação ferroviária de Orleans. Com a separação dos bens, Aparizio Volpato ficou com uma propriedade no Rio Minador, onde mantará posteriormente uma serraria; à Vitório Volpato é concebido uma propriedade eu Rio Glória; Cipriano Volpato permanece em Rio das Furnas. No ano de 1913 Orleans conseguiu sua autonomia mundial e cria um Distrito para atende o interior, sendo Rios das Furnas, que era o único povoado. O primeiro delegado é Cipriano Volpato. Ele também perticipa de uma comissão que em 1917 foi para Florianópolis pedir para Vidal Ramos a construção de uma estrada que ligasse Grão Pará a Orleans, passando por Rio das Furnas. Houve em seguida eleições, o governo foi derrotado e Hercílio Luz mandou abrir a estrada de Barra do Norte a Aiurê protegendo Tubarão. Em 1926 o Distrito de Rio das furnas passa para Grão Pará. O comércio fracassou sem os meios de comunicação.
Aquiles Volpato monta uma fecularia, produzindo goma para vender, vendendo após alguns anos. Mário Volpato constrói um engenho de farinha vendendo sacos de 50 kg própria para exportação. É quase na mesma época que monta uma atafona. Em 1955 adquiri uma casa de comércio. Dos filhos de Mário Volpato 4 seguiram a tradição da família e adquirem casas de comércio.
FAMILIA DE JACINTO VOLPATO E
FILOMENA TARGATO

CIPPRINAO GIUSEPPE E FRANCISCA BUSSULO - Filhos: Jacinto e Olivia Alberton, Pascoal e Madalena Guizoni, Mario e Ana Ceolin, Afonso e Otilia Gesser, Aquilis e Ana Buss, Lauro e Ana Redivo.

APARIZIO E ANGELINA COAN - Filhos: Evilázio e Izaura Beltrame, Carlos e Cecília Becker, Estevão e Marta Einsen, Artur e Santa Forunato, Agostinho e Pasqualina Perin, Felix e Ida Junkes.

FERNANDO E VOTÓRIA BUSSULO - Filhos: Ida, Otília, Santina, Roberto e Ilanda Bresciani.

ANTONIO E ELISA CORDIOLI - Filho: Gregório e Ursolina, Fortunato e Veronica Wenke, Virginio e Ana Ceolin, Luiz e Lucia Schultz, José e Rosalina Della Giustina, Salvato e Nilz Niehues, Santo e Valda, Otávio.

VITÓRIO E ANGELINA - Filhos: Lovergilio, Erminio e Maria Alberton, Irineu e Anastácia Heinsen, Antonia.

ANTONELLO E MARIA MAGANIN - Filhos: Elizeu e Maria Morgan, Oscar e Santina Baggio, Benjamin e Maria De Bona, Candido e Maria Finder.

FAMÍLIA DE ANGELO VOLPATO
E CLEMENTINA TARGATO

LUIZ E MARIA DELLA GIUSTINA - Filhos: Ambrosio e Beatriz Debiasi, André e Maria Flor, Evaristo e Maria Kurten, Jocondo e Nair Buss, Agapito e Veronica Muerer.

DOMINGO CATERINO E TEREZA BUSSULO - Filhos: Angelo e Jacomina Della Giustina, João e Augusta Della Giustina, Ebrão e Ana Coan, Arcanjo e Julieta Heinsen, Marcos e Augusta Coan.

PIETRO E ELISA DELLA GIUSTINA - Filhos: Agostinho e Margarida Beltrame, Francisco e Adelina Becker, Brais e Maria Canselier.

fonte: Instituto Cultural Padre Vittorio Pozzo - Orleans / SC  

11 comentários:

  1. Olá, meu nome é Julia Volpato...Moro em Criciúma SC minha bisavó Iolanda Volpato faleceu no dia 09/11/2010 ela era casada com Roberto Volpato,também já falecido eles moravam em Orleans e iveram 4 filhos: Mirozete, Fernando, Mário e Vitória, que faleceu com 11 anos vítma de uma superbactéria.
    Com certeza eu irei nesse encontro!!! Gostaria de saber o que eu preciso levar!!! pode postar a resposta no meu facebook Julia Volpato, a foto é uma que eu estou de Minie...era baile a fantasia no colégio!!! Bom vooltando no assunto estou muito empolgada com este blog, é muito interessante saber as origens da nossa família.
    Nesse encontro vou levar toda a minha família.\
    Muito brigada pela iniciativa
    Julia VOLPATO

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  2. OlÁ sou de Joinville minha mãe se chama Margarida Volpato, filha de Pascoal e Madalena citado acima.Pena que ficamos sabendo somente depois do encontro. Quem sabe no próximo. Um abraço Patricia

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  3. Opa corrigindo. Iremos no encontro.. Patricia

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  4. Oi! Eu sou uma menina que faz parte da família Volpato... Acredite: minha avó se chama Lorena Volpato Bianco. Ela pegou o nome Bianco por se casar... Eu sou a Sofia Bianco Vitorino. Quando soube que fazia parte dessa família, fiquei emocionada... Pesquisei no Google Família Volpato e encontrei o seu blog. Tenho muito orgulho de saber que mostra tanto interesse pela família.Minha avó mora em São Ludgero, em Santa Catarina.
    Bjs
    Sofia

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  5. Ola eu sou Narbal volpato e sou filho de Elpidio Volpato que é filho de Anbrozio e Beatris Dibiasi Anbrozio que é filho de luis volpato que é filho de ANJELO VOLPATO E CLEMENTINA TARGATO.UM ABRAÇO PARA TODOS OS PARENTE.

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  6. Olá. Sou Bisneta de Cipriano Giuseppe Volpato, filho do Giacinto Volpato, casado com Filomena Targato. Gostaria muito de saber o que aconteceu com Filomena depois que Giacinto morreu ao desambarcar no Desterro, segundo minha mãe de tifo. Ela teve que ir a pé sozinha com os filhos atrás da familia que foi para o Grao-Pará. Deve ter sido uma epopeia dificílima. Agradeço se puderem investigar com os antigos que ainda vivem o que aconteceu com a tataravó Filomena... Gratidão. Solange

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    1. ela e minha bis nona esta enterrada no rio das furnas em orleans, segundo o pai ela viveu bem ele lembrava dela. Já idoso meu pai decidiu reformar o tumulo dela no cemitério de rio das Furnas e inclui-o o nome do bis nono no mesmo tumulo.

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  7. Meu nome é Irene Volpato, sou de Blumenau - SC, sou filha de Antônio Volpato Neto, meu avô é Gregório Volpato, gostaria de saber se tem algum encontro da família programado para o ano que vem?

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    1. Oi, sou neto do Luiz Volpato, bisneto do Antonio Volpato...Meu nome é Luiz Henrique Volpato de São Ludgero

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  8. Sou Marieda Della Giustina Volpato filha de Edmundo Volpato que é filho de Abraão Volpato moro em braço do norte-SC

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  9. Olá me chamo Danilo Volpato, bis da Luiza cinezi Volpato e Domingos Volpato, sou de SP
    Meu insta Dan Volpato

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