Participe... convide todos os parentes venha prestigiar esse grande momento

Inspirado no modo simples e alegre de viver a vida, caracteristica marcante das familias italianas, o encontro festivo tem por objetivo resgatar as origens italianas a saga dos imigrantes e dos antepassados, a valorização da familia e, principalmente, a importancia da confraternização, dos encontros, dos bate-papos informais e da convivência harmoniosa das pessoas.

Esse ano, estamos comemorando os 139 anos da imigração italiana no Brasil e os 135 anos da imigração italiana em Santa Catarina.
A superação dos imigrantes frente as adversidades encontradas na terra desconhecida, nos motiva a manter viva a história deste povo bravo e guerreiro.

Não nos esqueçamos nunca que somos uma única família espalhada pelo mundo.

"Que coisa entendeis por uma nação, Senhor Ministro? é a massa dos infelizes? Plantamos e ceifamos o trigo, mas nunca provamos pão branco. Cultivamos a videira, mas não bebemos o vinho. Criamos animais, mas não comemos a carne. Apesar disso, vós nos aconselhais a não abandonarmos a nossa pátria? Mas é uma pátria a terra em que não se consegue viver do próprio trabalho?"
(resposta de um italiano a um Ministro de Estado de seu país, a propósito das razões que estavam ditando a emigração em massa)

A imigração italiana no Brasil teve como ápice o período entre 1880 e 1930. Segundo dados da embaixada italiana no Brasil, vivem no País cerca de 30 milhões de descendentes de imigrantes italianos. Os ítalo-brasileiros estão espalhados principalmente pelos estados do Sul e do Sudeste do Brasil, quase metade no estado de São Paulo. Em Santa Carina são 3 milhões de italianos. Assim, os ítalo-brasileiros são considerados a maior população de oriundi (descendentes de italianos) fora da Itália.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Influencia do processo migratório para o Brasil

O processo imigratório foi de extrema importância para a formação social, econômica e cultura brasileira. Esta, foi, ao longo dos anos, incorporando características dos quatro cantos do mundo. Basta pararmos para pensar nas influências trazidas pelos imigrantes, que teremos um leque enorme de resultados: o idioma português, a culinária italiana, as técnicas agrícolas alemãs, as doutrinas japonesas e muito mais. Graças a todos eles, temos um país de múltiplas cores e sabores. Um povo lindo com uma cultura diversificada e de grande valor histórico.
Fonte: Adilsom Sergio Benedetti

La Mérica - Hino da imigração italiana

Musica que marcou a longa cominhada do imigrantes a América

sábado, 4 de dezembro de 2010

Causas da Imigração Italiana

A partir de 1860 ou 1870, no alvorecer da revolução industrial e política na Europa, as transformações correm rápidas: os capitais começam a se concentrar, gradualmente novas tecnologias são introduzidas, a mão-de-obra já não encontra mais alocação remunerada, os impostos sobem, a divisão da terra em decorrência de processos hereditários passa a tornar a pequena propriedade improdutiva. Chega-se a um ponto, lá por 1880, em que cresce desproporcionalmente o número de famílias sem condições de subsistir, porque já não dá mais para funcionar como outrora, ou seja, cultivar lavouras de trigo, uva, azeitona, arroz, milho, como faziam os avós  e vender aquela produção localmente para manter a família. O preço dos gêneros alimentícios cai, os impostos se multiplicam, os quinhões de terra são reduzidos, finalmente surgindo o ameaçador espectro da falta de trabalho e da miséria. Dito de outro modo, o avanço da miséria na Itália paradoxalmente acompanha a concentração de capitais, as inovações tecnológicas, as novas relações internacionais e a pungente intensificação do sentimento nacional. O país acaba de se descobrir, os fogos de artifício mal iluminaram a cúpula do Duomo de Milão, recém-içada foi a bandeira tricolor e arriada a austríaca, e a fome e a depressão rapidamente começam a se espalhar. Que efeito gerará esse paradoxo sociológico? A massa rural procurará vender trabalho em outras praças, de início, como se sabe, na construção de obras faraônicas, como a abertura do canal de Suez, ou na construção de estradas de ferro na Inglaterra, na Escócia, na Alemanha e na França. Mas as distâncias não tardarão a se ampliar.

Essa, e precisamente essa, é a dor dos italianos: na hora em que falta pão a pátria não lhes dá cobertura, e, indiferente, permite friamente que partam. Pode-se até dizer que os expulsa, já que deles não se ocupa na hora do desespero e os abandona à própria sorte. E ainda mais: com bases nos estudos históricos aqui apenas mencionados, é de supor que interessasse à pátria esse descomunal êxodo, visto que no seu avesso descobriu-se um vigoroso processo de geração de renda no exterior. Em termos junguianos, essa seria a sombra do processo migratório: o que parece apenas "pena", ocultamente é lucro.
fonte: Roberto Gambini

domingo, 28 de novembro de 2010

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Se você tem alguma história ou fato relavante sobre a migração italiana nos encaminhe que publicaremos.
Também gostaríamos de receber críticas e sugestões que possam nos ajudar a promover um grande encontro da família Volpato.

História da migração italiana no sul do estado de Santa Catarina

De Treviso partem no final do ano de 1883 os dois irmãos Volpato, Jacinto e Angelo com suas respectivas famílias. Dos apegos dos mais velhos ao solo pátrio, das discusões em família, dos conselhos de amigos à decisão. Providenciam os passaportes, vendem ou fazem doação dos poucos pertences. Em caixas e baús são colocados livros, quadros religiosos, roupas e sementes. Há despedida dos parentes e benção do pároco na estação do trem, com promessas de voltar a ajudar os que ficam. De trem viajam ate o Porto de Genova e embarcam no Nairo Screira, sendo alojados nos porões (terceira Classe).
Neste ambiente convivem com os enjôos do mar, doenças e epidemias mortíferas. Assitem a morte de dezenas de pessoas que são jogados ao mar e vêem órfão e viúvas sozinhos rumarem ao desconhecido. Depois de semanas de enjôo de comida racionadas, desembarcam pálidos e fracos no Rio de Janeiro. São todos alojados em Galpões onde são passados vistos nos passaportes, feito exames médicos e vacinados. Seguem para Santos onde desembarcam os que se destinam as fazendas de café. Em Santos Tereza Volpato, filha de jacinto Volpato desembarca sob o olhar comiserado dos outros que se destinavam para o Sul, sendo que esses jamais saberão notícias suas. De Santos os Volpatos seguem para Santa Catarina, com a duração em média 5 dias. Chegando no Desterro Jacinto Volpato e Filomena Targato Volpato são obrigados a desembarcarem pois ele esta muito doente (vai falecer nesse local e ela irá ao encontro da família). A família Volpato segue num vapor para Laguna onde sem destino ficam com outras famílias vários dias parados. De canoa vão ate Gravatal; deposi a pé. Chegam no costão da serra e se fixam em Ilha Grande (Grão Pará). Ali deparam com a floresta virgem, com a falta de caminhos e com o habitante natural da terra: o índio.
No Inicio de 1883 tinha sido inciado a venda de lotes na colônia de Grão Para pelo diretor da mesma, Charles Mitchel Leslie, emcarregado da colonização das terras do patrimônio Dotal da Princesa Dona Isabel.
Os imigrantes constatam que as terras não são tão férteis como se propagava, acomodam-se nos ranchos provisórios (pau-a-pique) construído pela empresa e vivem as privações e os desalentos do período de nossa história. A empresa auxilia os moradores, alimentando-os a primeira colheita, que somando com a passagem deverão reembolsa-lá no prazo de 5 anos com juros. A base de alimentação é a polenta pois não estão acostumadas com o charque e a farinha de mandioca. Após fazerem as derrubadas das matas plantaram milho, feijão e mandioca. Por volta de 1895 Etienne Stanviarski, novo Diretor da empresa de terras e colonização de Grão Pará aconselhou seus amigos a se retirarem deste lugar devido a pobreza do terreno e ao perigo dos índios.Quase todos so moradores saíram de lá indo para Rio das Furnas, Orleans, São Paulo, Urubici. Saindo de Grão Pará, Antonio Volpato fixa-se no Lado da União, Fernando Volpato muda-se para Orleans. Cipriano Volpato, Aparizio Volpato e Vitório Volpato rumam para Rio das Furnas, onde adiquirem mais ou menos 50 hequitares de terra, ampliando posteriormente. A família Volpato em Rio das Furnas (hoje centro) constrói uma casa de pau -a- pique onde se instalam. Inicialmente preferiam fazer as roças nos morros por que derrubavam os paus e eles rolavam até embaixo, sendo que a madeira era quase toda perdida. Os irmãos Volpatos em 1899 já tem uma serraria em construção. Em 1910 Cipriano Volpato já possui uma fabrica de banha e uma casa de comércio. Carne, banha e feijão eram produtos levados em carros de boi ate a estação ferroviária de Orleans. Com a separação dos bens, Aparizio Volpato ficou com uma propriedade no Rio Minador, onde mantará posteriormente uma serraria; à Vitório Volpato é concebido uma propriedade eu Rio Glória; Cipriano Volpato permanece em Rio das Furnas. No ano de 1913 Orleans conseguiu sua autonomia mundial e cria um Distrito para atende o interior, sendo Rios das Furnas, que era o único povoado. O primeiro delegado é Cipriano Volpato. Ele também perticipa de uma comissão que em 1917 foi para Florianópolis pedir para Vidal Ramos a construção de uma estrada que ligasse Grão Pará a Orleans, passando por Rio das Furnas. Houve em seguida eleições, o governo foi derrotado e Hercílio Luz mandou abrir a estrada de Barra do Norte a Aiurê protegendo Tubarão. Em 1926 o Distrito de Rio das furnas passa para Grão Pará. O comércio fracassou sem os meios de comunicação.
Aquiles Volpato monta uma fecularia, produzindo goma para vender, vendendo após alguns anos. Mário Volpato constrói um engenho de farinha vendendo sacos de 50 kg própria para exportação. É quase na mesma época que monta uma atafona. Em 1955 adquiri uma casa de comércio. Dos filhos de Mário Volpato 4 seguiram a tradição da família e adquirem casas de comércio.
FAMILIA DE JACINTO VOLPATO E
FILOMENA TARGATO

CIPPRINAO GIUSEPPE E FRANCISCA BUSSULO - Filhos: Jacinto e Olivia Alberton, Pascoal e Madalena Guizoni, Mario e Ana Ceolin, Afonso e Otilia Gesser, Aquilis e Ana Buss, Lauro e Ana Redivo.

APARIZIO E ANGELINA COAN - Filhos: Evilázio e Izaura Beltrame, Carlos e Cecília Becker, Estevão e Marta Einsen, Artur e Santa Forunato, Agostinho e Pasqualina Perin, Felix e Ida Junkes.

FERNANDO E VOTÓRIA BUSSULO - Filhos: Ida, Otília, Santina, Roberto e Ilanda Bresciani.

ANTONIO E ELISA CORDIOLI - Filho: Gregório e Ursolina, Fortunato e Veronica Wenke, Virginio e Ana Ceolin, Luiz e Lucia Schultz, José e Rosalina Della Giustina, Salvato e Nilz Niehues, Santo e Valda, Otávio.

VITÓRIO E ANGELINA - Filhos: Lovergilio, Erminio e Maria Alberton, Irineu e Anastácia Heinsen, Antonia.

ANTONELLO E MARIA MAGANIN - Filhos: Elizeu e Maria Morgan, Oscar e Santina Baggio, Benjamin e Maria De Bona, Candido e Maria Finder.

FAMÍLIA DE ANGELO VOLPATO
E CLEMENTINA TARGATO

LUIZ E MARIA DELLA GIUSTINA - Filhos: Ambrosio e Beatriz Debiasi, André e Maria Flor, Evaristo e Maria Kurten, Jocondo e Nair Buss, Agapito e Veronica Muerer.

DOMINGO CATERINO E TEREZA BUSSULO - Filhos: Angelo e Jacomina Della Giustina, João e Augusta Della Giustina, Ebrão e Ana Coan, Arcanjo e Julieta Heinsen, Marcos e Augusta Coan.

PIETRO E ELISA DELLA GIUSTINA - Filhos: Agostinho e Margarida Beltrame, Francisco e Adelina Becker, Brais e Maria Canselier.

fonte: Instituto Cultural Padre Vittorio Pozzo - Orleans / SC